Como descrito no novo artigo do DiEM25 as reformas “reais”da zona Euro – e de como estas ficam aquém do alvo – a Alemanha, França, Itália e Espanha estão neste momento reunidos a preparar reformas para a organização monetária da zona Euro. Têm como objetivo chegar a um acordo até à Primavera.
Mas os holandeses têm outras ideias . O semanal independente holandês, De Groene Amsterdammer, descreve como o governo continua a opor-se aos diferentes cenários de reforma económica proposta pela Comissão Europeia.
Numa carta ao parlamento holandês, o ministro das finanças e o ministro de negócios estrangeiros rejeitam de forma veemente qualquer proposta para maior integração por parte dos países da zona Euro. Os ministros informaram o parlamento que a repartição actual das medidas económicas dos estados membros – assim como a introdução da União Bancária – estão a funcionar e a funcionar bem.
Claro, que deixaram convenientemente de parte a intervenção do governo italiano, há apenas duas semanas atrás, para salvar os seus bancos – deixando claro que o mecanismo bancário europeu funciona mal, se é que funciona de todo. Não obstante, os ministros holandeses escreveram que preferem continuar no caminho confusamente delineado por Dijsselbloem: o de reforçar ainda mais o Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC), assim como o Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE) da União Económica e Monetária (UEM) da União Europeia. E estão também a encorajar os outros estados-membros a seguirem as suas pisadas.
A DiEM25 considera que este debate é demasiado importante para ser escondido dos políticos europeus. Desde o Tratado de Maastricht, que nos encontramos numa zona Euro que incluí, por um lado países fortes e robustos, com um saldo positivo de exportações e por outro, países mais frágeis e vulneráveis, com um saldo positivo de importações – sendo que os primeiros não conseguem atingir as suas metas de prosperidade sem os últimos. Tal bloco monetário não irá prevalecer muito mais tempo, sem reformas fundamentais e novos mecanismos de redistribuição transversais e universais.
Como explicado no nosso Novo Tratado Europeu, a DiEM25 gostaria que a zona Euro fosse uma união de países justa e digna, com os países mais fortalecidos a assegurar a solidariedade necessária a todos os estados-membros, em vez de explorar os membros mais fracos e vulneráveis.
Hoje o governo holandês propõe uma política de avestruz. Vangloria-se do seu crescimento económico e do seu desemprego em queda. No entanto deixa de parte o facto de o aumento de oportunidades de trabalho nos últimos 15 anos consistir maioritariamente em contratos temporários, contratos precários de “zero-horas” e de freelancers. O novo governo diz querer acabar com o trabalho part-time involuntário, mas falharam – repetidamente – em fazer algo mais do que simplesmente falar sobre isso.
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Niki is a member of DiEM25 NL.
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