Quando me juntei a centenas de pessoas de toda a Europa no lançamento do DiEM25 há umas semanas atrás, estava a precisar desesperadamente de alguma inspiração. O debate sobre o referendo aqui no Reino Unido estava gasto ainda antes de começar, com ambos os lados a trocar golpes sobre os mesmos temas: imigração e economia.
Obviamente que o debate mainstream é importante – mas o DiEM fez-me lembrar que está a aparecer uma visão alternativa no continente – e que este movimento é extremamente útil para o debate sobre o referendo no Reino Unido.
Tal como muitas pessoas no Reino Unido, eu tenho as minhas preocupações relativamente à UE. Tal como o nosso próprio Governo em Westminster, ela podia ser bem mais democrática, responsável e transparente. É por isso que o Manifesto do DiEM é tão importante – porque nos dá uma estrutura pan-europeia de mudança na qual nos podemos focar. As propostas são práticas e inspiradoras. Por exemplo, a proposta de transmitir em directo os vídeos das reuniões do Conselho Europeu. É fácil de fazer e é barato. Mas esta medida tão simples colocaria nas mãos de cada um de nós, em todo o continente, o poder de ser testemunha. Iria tirar algum poder aos políticos, que estão tão habituados a operar à porta fechada.
A energia que este projecto internacional poderia gerar foi evidente no lançamento em Berlim; mesmo depois de 4 horas de discussão no evento final, as pessoas claramente queriam mais. E eu levo o espírito do DiEM comigo para estúdios de televisão, para a Câmara dos Comuns do Parlamento e para as salas de aula quando defendo a permanência do Reino Unido na UE e um movimento transfronteiriço para a tornar melhor.
Depois de anos de austeridade – e com uma classe política tão claramente desligada das realidades do que está a acontecer na Europa – este movimento é extraordinariamente necessário para re-imaginar o que pode vir a ser a UE. Ele vai democratizar a UE e pôr as pessoas de todo o continente no centro das tomadas de decisão. Estou ansiosa por trabalhar com amigos de todo o continente na construção desta campanha, e fazer com que surjam as grandes mudanças de que precisamos tão desesperadamente.
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