Eleições para o Parlamento Europeu: Lançamento da lista transnacional da Primavera Europeia

A Itália encontra-se numa situação difícil. De uma lado o Governo da Liga que abandonou 600 migrantes à deriva no mar e que defende um imposto “flat tax” para redistribuir a riqueza dos pobres para os ricos. Por outro lado o PD e o Forza Italia que não conseguem oferecer uma oposição credível. Precisamos por isso de uma nova alternativa.

O DiEM25, o primeiro movimento político pan-europeu lançado por Yanis Varoufakis e Lorenzo Marsili,  tem como objetivo ser essa alternativa. Em Milão apresentaram o programa político New Deal for Europe que irão levar às urnas em Março de 2019.

O DiEM25 conta com o envolvimento de partidos políticos da França, Alemanha, Portugal, Polónia e Dinamarca que estão representados na lista transnacional “Primavera Europeia” que por sua vez seguirá em campanha para o Parlamento Europeu com um programa único e um único candidato para a Presidência da Comissão Europeia.

Esta lista contém outra novidade: Os cidadãos europeus, poderão, via online, escolher o candidato a Presidente. A call para os candidatos começou em Milão.
Pela primeira vez devolveremos aos cidadãos europeus um direito que lhes tem sido negado à muito: decidir quem é que toma decisões em Bruxelas”, disse Yanis Varoufakis.

O programa do movimento foi apresentado durante uma conferência de imprensa pública organizada pelo DiEM25. O programa contou com a contribuição de académicos de topo como Noam Chomsky e Naomi Klein, assim como as 3.000 contribuições dos membros para criar uma série de políticas concretas que – dentro dos parâmetros dos Tratados Europeus vigentes – poderiam ser implementadas amanhã para podermos salvar a União Europeia. Entre as várias políticas conta-se:

  • Um investimento Verde de 500 billiões de euros em conversão industrial
  • Um plano anti-pobreza Europeu
  • Um dividendo básico universal, retirado aos dividendos das multinacionais
  • Uma política de migração comum inovadora


“A partir de agora não teremos de escolher entre Macron e Obran, Merkel ou Salvini, entre o status quo e o polulismo. Existe uma terceira opção capaz de oferecer uma proposta política radical. No mês de Maio em 2019 todos os cidadãos, independentemente de onde estejam no continente, poderão votar nesta terceira opção”, conluiu Lorenzo Marsili.

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