Como já prevíamos, logo após o Parlamento Europeu ter votado contra a renovação da licença do glifosato na Europa, os Estados-Membros ignoraram todas as vozes democráticas para decidir a favor da renovação da licença deste herbicida potencialmente carncerígeno.
Esta decisão não se limita apenas a ignorar o princípio ambiental da precaução e um conjuto de estudos científicos que indicam que o glifosato é potencialmente cancerígeno; mostra desprezo pelos cidadãos e pelos mecanismos democráticos europeus. A European Citizens Initiative (ECI) que, se forem reunidas um milhão de assinaturas, obriga a Comissão Europeia a iniciar o debate sobre um tema da petição, é muito instável, sendo a maior parte das iniciativas deste tipo rejeitadas. Apesar de tudo, neste caso foram reunidas 1,3 milhões de assinaturas pelo ECI “Stop Glyphosate”; Uma vitória histórica para a sociedade em geral e para o ativismo, que foi ignorada pelos governos europeus. Esta decisão mostra também o Parlamento Europeu, uma instituição cheia de indivíduos com princípios e com paixão, mostrando o que ela é a realidade: Uma cara extremamenrte cara das relações públicas da União Europeia. O poder, como ficou agora demonstrado, encontra-se nos nossos governos nacionais que passam a vida em querelas uns com os outros e que só têm ouvidos para os lobbies.
Este falhanço democrático serve como um lembrete importante no nosso caminho para as eleições europeias e, 2019: As nossas estruturas democráticas estão muito desadequadas para representar os cidadãos europeus. Não foram pensadas para tal. Portanto em vez de nos contentarmos com restos e enfeites de como a política deve ser feita e que incomode os políticos o menos possível, queremos que desta vez as instituições europeias respondam perante nós. Em 2019, isto é o que o DIEM25 exigirá, alto e bom som, por todo o continente europeu.
Erik é o Coordenador de Comunicações Internas do DIEM25
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