A Comissão Europeia está a planear uma renovação do seu programa financeiro. O orçamento de 25 biliões de euros da zona euro está a ser planeado para financiar reformas estruturais e vai ter uma função estabilizadora, sendo administrado por um futuro Fundo Monetário Europeu (FME).
Após as críticas nos últimos anos devido à imposição de pesadas medidas de austeridade em países como a Grécia depois da crise financeira de 2008, a Comissão espera que o orçamento da zona euro e o Fundo Monetário Europeu ajude a união para fazer frente a crises futuras.
A função estabilizadora deste montante agirá como protetor das despesas de investimento, acedendo ao orçamento da EU e FME de forma a canalizar bolsas e empréstimos para países em necessidade. O FME substituirá o Mecanismo de Estabilidade Europeu.
Neste momento existe muita tensão no planeamento e implementação do novo orçamento. Os Estados-membros não chegaram a um consenso sobre o caminho da integração mais profunda com a zona euro – e a distribuição apropriada de fundos por região. Esta indefinição joga a favor dos defensores do Brexit e dos opositores à União Europeia que alegam que uma maior integração diminui a soberania dos Estados-membros.
De acordo com a Comissão, estas propostas financeiras irão fornecer a massa crítica necessária e evitar que a sobrecarga financeira recaia apenas em alguns Estados- membros. As reformas estruturais vão servir também para ajudar os trabalhadores europeus e os sistemas de segurança social a acompanhar a crescente revolução digital, o que requer novas competências e mais alterações à forma como trabalhamos.
No DiEM25 temos lutado contra as medidas de austeridade desumanas e improdutivas. O novo orçamento da zona euro apresenta desafios e oportunidades – devemos aproveitar esta hipótese para nos assegurarmos que nenhuma nação da zona euro é deixada para trás com a implementação deste novo programa financeiro. Junta-te a nós.
A Jane é um membro do nosso CED em Londres e tem um blog em www.ambitiousmamas.co.uk sobre feminismo, política e questões raciais. Podem também segui-la no twitter.
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