DiEM25 prepares to compete in elections

Candidates to the Catalan Parliament endorse DiEM25's objectives

Para as próximas eleições do Parlamento Catalão, a 21 de Dezembro, os nossos membros na Catalunha seguiram o exemplo das eleições parlamentares em França e das eleições federais na Alemanha e prepararam uma carta para que qualquer candidato progressista apoie os nossos ideais e objetivos, o qual pode ser o primeiro passo em direcção a uma aliança progressista e aberta na Catalunha.
Se és candidato ao Parlamento Catalão e queres assinar a nossa carta, por favor escreve para: barcelona1dsc@diem25.org.
Esta é a carta enviada a todos os candidatos progressistas:
Como assinantes desta carta, comprometemo-nos a trabalhar pelos seguintes objectivos durante o próximo mandato:

  1. Na Catalunha temos uma cidadania mobilizada e politicamente activa. Exigimos mais participação dos cidadãos nas decisões políticas. Promoveremos a máxima transparência nas nossas instituições, de acordo com os indicadores reconhecidos internacionalmente, como a publicação de toda a actividade parlamentar, económica, financeira e governamental nos respectivos websites, facilitando o acesso à informação, sendo sujeitos a auditorias externas regulares e o estabelecimento de um código de conduta ético. Iremos expor a presença e as actividades de lobbies no Governo e protegeremos quem os denunciar.
  2. Queremos uma União Europeia de direitos humanos que demonstre uma forte unidade no cumprimento de todos os acordos de asilo estabelecidos, que garantam rotas legais e seguras, e que trabalhe para garantir umas boas-vindas apropriadas a todos os que tiverem de fugir dos seus países. E, frontalmente, rejeitamos a fortaleza da EU que leva a mortes e sofrimento àqueles que procuram protecção, que criminaliza os recém-chegados e que promove conflitos de falsa identidade e institucionaliza a extrema-direita xenófoba.
  3. Precisamos de uma nova política económica, um New Deal europeu, o qual ponha fim ao poder em demasia dos bancos e finanças, que acabe com a tirania da dívida, causa aliás das políticas de austeridade e do empobrecimento de muitos europeus. Que ponha também um fim às taxas sobrepostas e à especulação financeira. Uma política económica ao serviço de um sistema económico que apoie a produção sustentável e que garanta a todos os cidadãos o acesso a bens essenciais, como habitação, alimentação e energia.
  4. Trabalharemos para pôr fim à crise do desemprego e à desregulação das condições laborais, e para que os nossos jovens não sejam forçados a migrar por um salário decente. Fortaleceremos as nossas medidas económicas que adaptem o mercado laboral à revolução tecnológica, assim como rendimento básico incondicional e a redução das horas laborais semanais.
  5. Tomaremos conta da nossa terra e do nosso ambiente, tendo em vista uma transição ecológica para parar as alterações climáticas e reverter o dano feito pela poluição massiva. Por esta razão, consideramos fundamental mudar o modelo de consumo tendo presente as fontes de energias renováveis e sustentáveis, uma recuperação para os cidadãos das fontes de geração e suplemento dos bens essenciais e acesso aberto à pesquisa científica.
  6. Incrementaremos a digitalização da nossa economia e das nossas administrações públicas como ferramenta para desenvolver a nossa sociedade, sob os princípios de soberania tecnológica e o respeito pelos direitos individuais e liberdades no ambiente digital.
  7. Iremos encorajar um processo constituinte na Europa que democratize a EU, submetendo-o ao servição da cidadania, e onde a soberania seja distribuída entre s níveis municipal, regional, estatal e europeu dependendo dos critérios de eficiência e proximidade aos cidadãos.
  8. A crise da Catalunha é uma oportunidade para a Europa redefinir os seus conceitos de soberania, Estado e democracia europeia. Trabalharemos para que se façam ouvir as vozes de regiões nas instituições europeias e iremos propor uma solução política que resolva o conflito territorial catalão, através de um referendo que obedeça em termos jurídicos e em coordenação com a União Europeia, desde de que haja uma maioria social em votos que proponha isso mesmo.

 
Assinantes da carta (a serem atualizados durante a campanha eleitoral):

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