Christine Lagarde, Diretora do Fundo Monetário Internacional, faz algumas manchetes interessantes. Numa entrevista recente, falou sobre as consequências resultantes dos altos excedentes na Alemanha. Isto não soou nada bem a algumas pessoas, para não dizer pior, e elas responderam. Jornalistas gostam de grandes e pomposos títulos e Lagarde a criticar a Alemanha é um tema quente. Contudo, Lagarde também falou sobre outras coisas e os meios de comunicação gregos detetaram algo muito interessante: Lagarde admitiu que alguns países foram salvos de forma a salvar os bancos. Até Jeroen Dijsselbloem confirmou isto recentemente.
A questão que isto coloca é que alavanca é que temos se os representantes oficiais agora admitem fazer dos bancos uma prioridade muito maior do que as pessoas da Europa? Como é que os gregos, espanhóis ou portugueses se vão sentir quando souberem que não foram apenas enganados mas também os seus salários e pensões severamente cortados, em prol dos bancos? Obviamente, o euroceticismo e a raiva crescem juntamente com os níveis de desconfiança em relação às instituições da UE. Em suma: os pensamentos viram-se para X-exits (x= gr, br, it etc.)
No DiEM25, esperamos que as pessoas respondam de formas progressistas. Nós vamos lutar por uma UE que faz de valores humanos, e não bancos, a sua prioridade. Nós precisamos da vossa ajuda e ideias coletivas para conduzir a Europa para fora desta catástrofe. Junta-te a nós.
Aris é membro e voluntário do movimento DiEM25.
Foto: Zbigniew Bzdak/Chicago Tribune.
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